quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

A Teoria de Tudo


Hey folks!!!

Em continuação a minha maratona de filmes indicados ao Oscar, hoje venho falar a vocês sobre A Teoria de Tudo, cinebiografia do físico Stephen Hawking inspirada no livro homônimo escrito por Jane Hawking, com quem o professor foi casado por quase 30 anos.

Stephen e Jane são estudantes da Universidade de Cambridge e se conhecem durante uma festa em 1963. O relacionamento improvável entre um cosmólogo e uma estudante de Espanhol e Francês desenvolve-se lindamente até que ele é diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), uma doença degenerativa, aos 21 anos de idade.


Apesar de todos alertarem Jane que o estado de Stephen pioraria, ela insiste em ficar com ele, uma vez que eles se amam. A partir daí, acompanhamos o relacionamento deles evoluir, bem como os efeitos da doença de Stephen.

A Teoria de Tudo, apesar do nome, não foca no trabalho científico de Stephen e sim em sua doença e como ela afeta o relacionamento com Jane e, posteriormente, com os três filhos do casal. Confesso que foi interessante a escolha da direção em não focar tanto no trabalho de Stephen, pois nas partes em que eram inseridas um pouco de teoria, eu boiava um pouco.

A fotografia do filme é belíssima, principalmente nos momentos em que indicam a passagem do tempo. Porém, mesmo sabendo que o anos tinham passado, eu não conseguia descobrir quantos. Eu olhava para a Jane e não via mudança nenhuma nela. Até mesmo o ambiente não oferecia informações suficientes para localizar o espectador temporalmente. No final do filme, mais de 20 anos tinham se passado e eu só me dei conta disso porque os filhos do casal já estavam crescidos e o estado degenerativo de Stephen tinha se agravado.

Quanto às atuações, a da Felicity Jones não é tão boa, mas a do Eddie Redmayne, em contrapartida, é excelente e não é à toa que ele é o favorito ao Oscar de Melhor Ator. O modo que ele molda o corpo para sinalizar os efeitos da ELA e o jeito de ele falar são impressionantes. Em nenhum momento parece uma imitação barata. Eddie incorpora o Stephen de fato.


A Teoria de Tudo mesmo não sendo meu favorito ao Oscar, é um excelente drama, onde você julga a atitude das personagens, mas se sente mal por fazer tal coisa, pois aquelas ações parecem aceitáveis diante do que está sendo apresentado. Eu comecei a chorar a partir do diagnóstico de Stephen (com mais ou menos 30 minutos de filme) até a última cena. Ou seja, chorei durante o filme todo rsrs. É muito fácil se envolver com a luta de Stephen Hawking e, principalmente, com sua história de superação.

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